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Mais um Aqua (nature claro)

Vejam esta belesa!!

VÁRIOS

Boas, aqui esta o site onde podem fazer download de programas para org os aquas la de casa!! experimentem:
http://www.aquariofilia.online.pt/default.asp?pagename=downloads


Iluminação de Aquários





Este texto foi escrito baseado em minhas experiências pessoais. Não pretendo ser dono da verdade, nem mudar conceitos, mas sim, colocá-los em discussão para que estes possam evoluir, como a tecnologia de iluminação tem evoluído.
Quando se monta um aquário com plantas, uma das primeiras perguntas que se faz é: Qual a iluminação ideal ?
A tecnologia de iluminação tem evoluído sempre, como já disse, e, com a escassez de energia alarmando o mundo de uma forma geral, a tendência é que evolua cada vez mais, nos brindando com lâmpadas que produzam cada vez mais luminosidade com um menor consumo de energia.
Antes de começar, vou colocar alguns termos muito comuns quando se fala em iluminação. São eles:
Potência Consumida: É a energia elétrica consumida por uma fonte luminosa medida em watts (W). Para fontes que funcionam com auxílio de equipamentos (transformadores e reatores), deve-se considerar a potência consumida pelos mesmos, somada à potência das lâmpadas.
Índice de Reprodução de Cor: Refere-se à correspondência entre a cor real de um objeto ou superfície e sua aparência diante de uma fonte de luz. A luz artificial, como regra, deve permitir ao olho humano perceber as cores corretamente ou o mais próximo possível da luz natural. Lâmpadas com IRC igual a 100 apresentam as cores com total fidelidade e precisão. Quanto mais baixo o índice, mais deficiente é a reprodução das cores. Os índices variam conforme a natureza da luz e são indicados de acordo com o uso de cada ambiente
Temperatura de Cor: Temperatura de Cor é a grandeza que expressa a aparência de cor da luz, sendo sua unidade o Kelvin (K). Quanto mais alta a temperatura de cor , mais branca é a cor da luz. A luz quente é que tem aparência de cor amarelada e a temperatura de cor baixa: (menor que 3000 K). A luz fria, ao contrário, tem aparência azul - violeta, com temperatura de cor elevada: (6000 K ou mais). A luz branca natural é aquela emitida pelo sol em céu aberto ao meio dia, cuja temperatura de cor é 5800 K.
Fluxo Luminoso (lm): O fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte de luz medida em lumens, na tensão nominal de funcionamento.
Quando se fala em iluminação de aquários, costuma-se tomar por padrão a medida watts/litro.
Mas, qual tipo de lâmpada devo usar ? Fluorescente compacta, fluorescente tubular, incandescente, vapor de mercúrio, vapor de sódio, halógena ...
Se formos a uma loja, poderemos ver quantos tipos diferentes existem de lâmpadas hoje em dia, e vai se saber quantos mais existirão no futuro !
Se observarmos os parâmetros mais importantes em uma lâmpada, veremos que a diferença reside quase que, exclusivamente, no preço.
Mas quais são os parâmetros que devemos considerar ?
O primeiro deles é a temperatura de cor. Devemos escolher aquelas lâmpadas que tenham a temperatura de cor o mais próximo possível da luz solar (5800 K), com um Índice de Reprodução de Cor (IRC) em torno de 100, pois assim não estaremos introduzindo cores que não existem no nosso aquário.
O segundo parâmetro é o Fluxo Luminoso da lâmpada, pois quanto maior ele for, mais iluminado nosso aquário parecerá e menos lâmpadas utilizaremos.
No final, coloco uma tabela comparativa desses parâmetros entre alguns tipos de lâmpadas mais facilmente encontradas no mercado.
Mas aí chegamos no ponto crucial para aquários com plantas: quantas lâmpadas usar.
O conceito mais comum é o de Watts/Litro, aceitando-se 0,5W/l como um bom parâmetro.
Porém, a tabela mostra que essa relação é muito discutível, pois uma lâmpada fluorescente compacta de 20 W produz um fluxo luminoso menor que uma fluorescente tubular de 20 W. Estaríamos, então, desperdiçando a já cara e, cada vez mais rara, energia elétrica.
Um parâmetro que é comum a todos os tipos de lâmpadas é o Fluxo Luminoso, colocado em lumens, e que a maioria das boas lâmpadas traz impresso na embalagem.
Resta saber qual a relação ideal, em lm/l, para aquários com plantas.
Aqui vou basear as conclusões em meu aquário, de 200 l (100x50x40 cm), com algumas plantas. Aproximadamente, tenho 155 litros reais de água.
Utilizo 4 lâmpadas Osram fluorescentes tubular ‘Energy Saver’, do modelo L18/10, e quatro Osram Dulux S 9W/41-827, que são fluorescentes compactas, com reator externo.
As principais características delas são:
L18/10: 18 Watts, temperatura de cor de 6000K, 1050 lm.
Dulux S: 9 Watts, temperatura de cor de 2700 K, 600 lm.
Tenho, portanto, 108 Watts, ou 6600 lumens.
Se eu fosse colocar essa quantidade de lumens com lâmpadas comuns, incandescentes, teria cerca de 4 lâmpadas de 100 W, ou, 400 W. Haja dinheiro para arcar com a conta de luz !
No total, são 42,58 lm/l.
Antes do racionamento, deixava essas lâmpadas ligadas por cerca de 8 horas diárias, das 12:00 às 20:00 horas. Após o estabelecimento das metas de consumo de energia, passei a utilizar somente as L18/10 ou seja, 27 lm/l.
As plantas de meu aquário estão indo muito bem assim. Com um custo pequeno, se comparado às lâmpadas especiais para aquários, tenho tido resultados muito bons.
As quatro L18/10, mais seus suportes, mais dois reatores eletrônicos me custaram cerca de R$ 50,00, que, dependendo da cidade, pode custar ainda menos.
Devo considerar também que utilizo três tipos de fertilizantes líquidos: Tetra Flora Pride, FloraSan e o da Atlantis, que é colocado toda semana, na dosagem recomendada. O Tetra e o FloraSan são colocados em semanas alternadas.
Mas apenas os fertilizantes não bastariam, se a iluminação fosse insuficiente.
Algumas fotos de meu aquário podem ser vistas em http://planeta.clix.pt/joaocb/ , clicando em Marco Cipolla, na seção Aquários de Água Doce Tropical. Essas fotos já tem uns 4 meses, e as plantas já estão bem maiores, principalmente as samambaias !
Espero, com isto, ter ajudado na solução das dúvidas daqueles que sempre perguntam: "Estou montando um aquário com plantas e preciso saber: qual lâmpada devo usar ?"

TABELA COMPARATIVA DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS LÂMPADAS MAIS COMUMENTE ENCONTRADAS NO MERCADO
Obs: As características podem variar conforme o fabricante, mas essas variações são pequenas. os dados colocados aqui foram tirados do site da Osram (www.osram.com.br) e da Philips (www.philips.com.br).
Os dados da Aqua-Glo foram tirados da embalagem. Consulte sempre o site do fabricante da lâmpada para informações mais detalhadas.


A introdução de novos peixes no aquário

Não existe experiência mais desagradável para um aquarista do que chegar em uma loja, gostar de um peixe, escolhê-lo com todo o cuidado e vê-lo definhar e morrer em seu próprio aquário em uma semana.
Esta é uma experiência da qual ninguém está livre. Afinal, muitas vezes, apesar de tomar-se todo o cuidado possível, perde-se um peixe ao mudá-lo de ambiente sem causas aparentes.
Mas muita coisa pode ser feita pelo aquarista para evitar esta contrariedade.
Em primeiro lugar, em se tratando de aquariofilia, não devemos tomar decisões por impulso, principalmente a compra de peixes. Lamentavelmente, este hábito é o responsável por grande parte dos erros cometidos.
Ao pensar em adquirir uma determinada espécie de peixe, temos por obrigação verificar primeiramente se nosso aquário possui as mínimas condições para receber o novo habitante. Dados como temperatura da água, ph, dh e alimentação ideais são fundamentais para balizar a nossa decisão.
Não se esqueça de verificar se existe compatibilidade entre o novo peixe e os que você já possui, se for o caso.
Se as condições não forem ideais, na maioria das vezes temos de meios de providenciá-las. Nem que seja necessário montar um novo tanque. O importante é que todas as medidas sejam tomadas antes da compra para evitar os dissabores que a nossa precipitação certamente acarretará.
Se todas as condições forem propícias á aquisição do novo espécime, chegou o momento da escolha.
Não compre precipitadamente, visite preferencialmente mais de uma loja de sua confiança antes de escolher os exemplares.
Evite escolher os peixes que estejam na loja há menos de uma semana. Desta forma você não se arrisca a adquirir exemplares que tenham sofrido danos irreversíveis no recente transporte. Além disso, este é um lapso de tempo razoável para adaptação do peixe ao novo ambiente da loja com a redução do stress, bem como para a verificação de sintomas de várias doenças.
Escolha os exemplares mais espertos, coloridos, brilhantes e que estejam com as nadadeiras inteiras e abertas.
Lembre-se que os peixes jovens adaptam-se mais facilmente aos novos ambientes.
Observe a temperatura da água do tanque e, se possível, peça ao lojista que meça o ph da água a sua vista, na hora da compra. Isto geralmente evita surpresas. Certa vez perdi inexplicavelmente dois exemplares de acarás bandeira e só fui descobrir a causa depois, quando verifiquei que a água do tanque da loja possuía o ph excessivamente alcalino (8,0), enquanto que a do meu aquário era ligeiramente ácida (6,8).
Verifica-se, nesse caso, que apesar das condições do meu aquário estarem francamente favoráveis a espécie, a causa do insucesso da compra foi o choque de ph. Certamente que isso não teria ocorrido se tais condições fossem conhecidas anteriormente.
Partindo da premissa de que todas as diretrizes estejam atendidas, após a escolha do peixe, ainda dentro da loja, alguns pequenos cuidados ainda podem ser decisivos para adaptação do novo espécime no seu aquário.
Primeiramente, mostre os exemplares que você deseja adquirir ainda dentro do tanque ao lojista encarregado da captura. Pode parecer um excesso de zelo, mas, com certeza, os peixes serão submetidos a um nível de stress menor do que seriam se você fosse escolhe-los após o início do manejo para a captura.
Nesse momento, você não deve tirar os olhos do lojista, pois tudo o que for feito será de importância vital para o sucesso da compra. Primeiramente, observe se a água colocada no saco plástico de transporte foi retirada do tanque onde está o exemplar que você está comprando. Caso contrário, o seu novo peixe será submetido a um choque químico abrupto causado pela inevitável diferença de temperatura e ph existente entre as águas de tanques diferentes.
Não permita também que o encarregado da captura faça movimentos excessivamente bruscos para a captura do peixe, pois, se isso ocorrer,o animal poderá entrar em pânico, além de ocorrerem consequências danosas, tais como, perda de escamas, cortes pelo corpo, nadadeiras rasgadas, além de traumatismos nos órgãos internos .
Devemos ainda adotar algumas providências para o transporte do peixe local da compra até o nosso aquário. Em primeiro lugar, temos que avaliar o período de tempo necessário para o deslocamento. Normalmente, não teremos maiores problemas se esse tempo for inferior a três horas. Caso contrário, temos que solicitar do lojista que adote procedimentos especiais, como, por exemplo, a colocação de oxigênio puro dentro do saco de transporte antes de fechá-lo. A adoção desse simples cuidado, em condições normais, permite que a maioria das espécies possa ficar dentro do saco sem problemas por cerca de cinco horas.
Devemos evitar exposição demasiada da embalagem plástica à luz e às variações de temperatura, que podem ser bastante significativas, considerando o pequeno volume de água. Conseguimos excelentes resultados utilizando uma bolsa térmica para o transporte dos peixes, pois, ao mesmo tempo, propiciamos o escurecimento do ambiente e evitamos a variação brusca de temperatura, além de proteger as embalagens contra maiores solavancos e traumas.
Ao chegar em casa, finalmente, poderemos iniciar os preparativos para a colocação do peixe em nosso aquário. Preferencialmente, o novo peixe deve ser colocado em um aquário de quarentena, para evitarmos a propagação de alguma doença que pode estar sendo trazida pelo novo habitante. Caso isso não seja possível e você tenha que introduzir o novo espécime em seu aquário definitivo, não se tratando de filhotes, nem de matrizes reprodutoras, podemos providenciar um banho profilático dentro do próprio saco de transporte, utilizando-se de produtos de boa qualidade vendidos nas boas casas do ramo (no Brasil dispõe-se de excelente produto chamado Alcon Clean).
Independente de adotarmos ou não o banho profilático, temos de colocar o saco plástico de transporte fechado dentro de nosso aquário. Após trinta minutos a temperatura já estará nivelada por igual, quando devemos abrir o saco e, gradualmente, introduzir água de nosso aquário dentro dele, obedecendo-se a pequenos intervalos de cinco minutos.
Após quinze minutos aproximadamente já podemos capturar o peixe com uma rede e soltá-lo suavemente em nosso aquário, inutilizando a água que ficar retida dentro do saco plástico.
A partir daí observa-se o comportamento do recém chegado, que, normalmente, apresenta uma certa timidez inicial. Caso a chegada do novo habitante cause muito alvoroço podemos apagar as luzes do aquário com o objetivo de acalmar os peixes e manter a atenção.
Não se deve insistir em manter o novo peixe no seu aquário se forem observados ataques, perseguições insistentes ou brigas, pois esses são sinais inequívocos de incompatibilidades que não costumam cessar com o tempo, principalmente no caso dos ciclídeos.
A rotina de alimentação deve ser mantida, sendo normal que alguns exemplares fiquem até alguns dias sem se alimentar em decorrência da mudança de habitat. Caso a inapetência se prorrogue por um tempo excessivamente longo, devemos consultar o lojista com a finalidade de saber qual alimentação estava sendo ministrada ao espécime até o momento da compra. Esta providência costuma solucionar a maioria dos problemas.
As primeiras semanas são fundamentais para sabermos se a adaptação do peixe transcorreu com êxito. Se tudo correu bem nesse período, podemos ter a certeza de que teremos sucesso na manutenção de nosso novo animal de estimação em boas condições de saúde e bem estar.

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