Nome popular : Coridora Haraldschultzi, Schultz’s Cory
Nome científico : Corydoras haraldschultzi, Knaack, 1962
Família : Callichthyidae
Origem : América do Sul / Bolívia e Brasil (capturadas nos rios Guaporé, Mamoré, Solimões, Madeira)
Sociabilidade : Cardume
PH : 6.0 a 7.2
Dureza da água : mole a média
Temperatura : 24ºC a 28ºC
Tamanho adulto : Aproximadamente 8 a 9 cm
Alimentação
Onívora, aceita de tudo mas se quiser incentivar a sua reprodução e mantê-las saudáveis dê alimentos vivos pelo menos uma vez por semana, além disso existem rações próprias para peixe de fundo que são muito boas, principalmente as que possuem spirulina em sua formulação.
Onívora, aceita de tudo mas se quiser incentivar a sua reprodução e mantê-las saudáveis dê alimentos vivos pelo menos uma vez por semana, além disso existem rações próprias para peixe de fundo que são muito boas, principalmente as que possuem spirulina em sua formulação.
Dimorfismo Sexual
É mais fácil identificar o seu sexo quando as vemos por cima, a fêmea costuma ter o ventre um pouco mais roliço que o do macho, também são um pouco maiores.
É mais fácil identificar o seu sexo quando as vemos por cima, a fêmea costuma ter o ventre um pouco mais roliço que o do macho, também são um pouco maiores.
Comportamento
São peixes pacíficos, activos e de cardume, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários.
São peixes pacíficos, activos e de cardume, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários.
Reprodução
Quando a intenção é reproduzir as coridoras, é melhor manter uma maior quantidade de machos do que fêmeas, pelo menos a proporção de 2 machos para cada fêmea.
Ofereça
bastante alimento vivo, quando as fêmeas estiverem
visivelmente mais roliças (cheias de ovos) realize uma grande troca de
água - cerca de 50% - que esteja levemente mais fria, aumente a
filtragem criando uma leve corrente e aumente a oxigenação.
Repita este procedimento até que as fêmeas desovem.
Repita este procedimento até que as fêmeas desovem.
A
postura é feita sobre uma superfície lisa e plana, como pedras, folhas e
até mesmo o vidro do aquário.
Após o ritual de acasalamento, macho e fêmea "abraçam-se" e um ovo é expelido. A fêmea então utiliza suas barbatanas ventrais para pegar o ovo e colá-lo a uma superfície previamente limpa.
Após o ritual de acasalamento, macho e fêmea "abraçam-se" e um ovo é expelido. A fêmea então utiliza suas barbatanas ventrais para pegar o ovo e colá-lo a uma superfície previamente limpa.
Os adultos não cuidam dos alevins e irão comer os ovos se tiverem a oportunidade, pelo que devem ser separados deles.
Os
ovos, por sua vez, são aderentes e eclodirão dentro de 3 a 5 dias, após
a eclosão, os alevins irão consumir o saco vitelino, depois podem ser
alimentados com nauplios de artémia, microvermes, ração
específica para alevins de ovíparos.
Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar lã de vidro na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução.
Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar lã de vidro na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes quando em aquários próprios para reprodução.
*Alguns
aquaristas costumam usar algumas espécies de camarão para retirar
qualquer esporo de fungo que se fixe sobre os ovos saudáveis, neste caso
os Red Cherry são os mais utilizados, pois eles comem os ovos afectados e
deixam os saudáveis.
Tamanho mínimo do aquário : 70 litros.
Outras Informações
A expressão "armadura" é utilizada incorretamente para explicar o gênero Corydoras, na verdade, Cory = capacete e doras = pele. Corydoras foi escolhido em alusão às duas fileiras de placas ósseas que percorrem a parte lateral do corpo dos peixes deste género, o epíteto específico - haraldschultzi - foi dado em homenagem a Harald Shultz, onde o "i" indica o sexo masculino.
A expressão "armadura" é utilizada incorretamente para explicar o gênero Corydoras, na verdade, Cory = capacete e doras = pele. Corydoras foi escolhido em alusão às duas fileiras de placas ósseas que percorrem a parte lateral do corpo dos peixes deste género, o epíteto específico - haraldschultzi - foi dado em homenagem a Harald Shultz, onde o "i" indica o sexo masculino.
A
maioria das coridoras vive junto ao substrato, infelizmente, este
comportamento frequentemente leva ao erro de serem compradas e/ou
vendidas como peixes que se alimentam de restos encontrados pelo aquário
e que irão "limpar o fundo" do seu aquário!
Embora
elas se alimentem de pedaços de ração que fiquem no substrato, não o
mantém "limpo". Na verdade, a manutenção do substrato torna-se ainda
mais importante quando você mantém coridoras no aquário !
Elas podem desenvolver uma série de infecções nos barbilhões (aqueles filamentos que ficam em redor da boca) quando mantidas em contato com substratos sujos ou em condições adversas.
Elas podem desenvolver uma série de infecções nos barbilhões (aqueles filamentos que ficam em redor da boca) quando mantidas em contato com substratos sujos ou em condições adversas.
Coridora e seus delicados barbilhões
Existe uma grande variedade de rações específicas para peixes de fundo, estas devem ser a base da alimentação das suas coridoras, nada de deixá-las se alimentando apenas de restos !!!
As
coridoras apresentam a capacidade de respirar ar atmosférico quando
necessário, elas possuem um intestino altamente vascularizado que ajuda
na captação de ar. Esta adaptação permite que elas sobrevivam se o
habitat em que vivem se tornar pobre em oxigénio por algum motivo. No
aquário você também irá presenciar este fato, elas tomam impulso, nadam
até a superfície, engolem uma golfada de ar e voltam para o fundo, mas é
uma ação normal do peixe e, desde que ocorra apenas esporadicamente,
não significa necessariamente que tenha algo errado com o ambiente,
portanto não se preocupe.
Pertencem
a um grupo de peixes que no lugar de escamas possuem duas fileiras de
placas ósseas que percorrem a parte lateral do corpo, possuem nadadeiras
peitorais com espinhos bem afiados que frequentemente ficam presos às
redes quando elas são manipuladas e apresentam raios duros nas
nadadeiras peitorais e dorsal que servem como defesa contra predadores.
Não são raros os casos em que, ao manter peixes muito grandes junto com
coridoras, fiquem presas na boca do predador podendo levá-los à morte ou
a infecções terríveis causadas pelos ferimentos.
Portanto,
cuidado com os companheiros de aquário ! Nada de deixá-las com peixes
com bocas grandes o suficiente para tentar engolí-las.
O
aquário ideal deve possuir um substrato fino que não danifique seus
delicados barbilhões nem permita a acumulação de detritos que possam
contribuir para deteriorar a qualidade da água, sendo, neste caso, a
areia o mais indicado.
Folhas e troncos também são recomendados, a iluminação não deve ser muito forte e, apesar da ampla faixa de pH e GH, preferem águas mais ácidas e moles.
Folhas e troncos também são recomendados, a iluminação não deve ser muito forte e, apesar da ampla faixa de pH e GH, preferem águas mais ácidas e moles.
São peixes ditos "de couro" e possuem uma camada muito mais fina (podendo até mesmo estar ausente) de muco epitelial externo, não suportam a presença de sal na
água (NaCl), pois ele pode facilmente levá-las à morte por desidratação
rapidamente devido à grande diferença osmótica criada, à qual não estão
adaptadas e não são capazes de enfrentar !!!
Corydoras sterbai à esquerda e Corydoras haraldschultzi à direita
Estas coridoras podem ser confundidas com as Corydoras sterbai, mas a diferença entre elas é o fato das C. sterbai apresentarem manchas claras sobre um fundo escuro e nas C. haraldschultzi ocorre a situação contrária e o aparelho bucal desta última é um pouco mais alongado.
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